Na multidão, em meio a música alta e ao vaivém de corpos dançantes, te vi.
Deparei-me com o teu olhar vazio como quem procurava alguém, sem saber direito como se pareceria.
Na multidão, em meio a música alta e ao vaivém de corpos dançantes, tu me viste.
Desparaste com os meus lábios entreabertos como quem procurava gritar e a chamar por alguém, sem saber direito como seria.
Teus olhares, meus lábios. Na multidão, em meio a música alta e ao vaivém de corpos dançantes. Um encontro. O resto da vida.
02/10/2017
13/01/2017
Recosto na cama e abro a janela do quarto. Aqui dentro a casa é só silêncio enquanto lá fora a vida se movimenta e acontece.
Consigo ouvir o barulho de grilos ao longe, o vento sopra e me alisa o rosto, como se fosse Deus me fazendo carinho e falando que tudo vai ficar bem.
Em algum prédio da rua um vizinho chega, ou sai, enquanto um cachorro late anunciando que está ali.
Uma pessoa está mexendo em panelas, consigo ouvir o som das tampas batendo, enquanto um copo parece ter sido colocado sobre a mesa. Seria uma família jantando ou alguém solitário preparando sua refeição do dia seguinte?
São tantas vidas ao nosso redor e aqui dentro tudo fica calmo.
Consigo ouvir o barulho de grilos ao longe, o vento sopra e me alisa o rosto, como se fosse Deus me fazendo carinho e falando que tudo vai ficar bem.
Em algum prédio da rua um vizinho chega, ou sai, enquanto um cachorro late anunciando que está ali.
Uma pessoa está mexendo em panelas, consigo ouvir o som das tampas batendo, enquanto um copo parece ter sido colocado sobre a mesa. Seria uma família jantando ou alguém solitário preparando sua refeição do dia seguinte?
São tantas vidas ao nosso redor e aqui dentro tudo fica calmo.
Assinar:
Postagens (Atom)